O casal se reúne
numa lareira de solidariedade,
no inverno sem estrelas por causa das nuvens.
O sentinela dos cumes,
com seu débil sopro cariciando a planície,
orvalha gotículas de vida sobre os frágeis telhados.
No horizontal rio chuviscado,
a barqueira rema para a saudade,
a beleza do seu coração que jamais presenciou.
Eis um retrato do mundo:
longe as luzes gritam infertilizando a terra,
no pequeno sobrado choramos a paz.
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