"O amor é paciente, o amor é generoso; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
1ª Carta de São Paulo aos Coríntios
(13, 4-7)
Algumas dessas definições podem parecer utópicas para o ser humano. Porém, a natureza de qualquer utopia é ser uma espécie de estrela guia, onde nunca se chegará, mas que orienta numa determinada direção.
Ter fé nas pessoas, às vezes, é o mais difícil. Principalmente quando elas nos decepcionam, ou estão muito distantes do que acreditamos ser o comportamento ético, honesto, fraterno. Porém, para ter fé na Humanidade, é preciso ter fé nas pessoas, na possibilidade de sua regeneração. E é tendo fé na Humanidade que temos a maior chance de evoluir.
Perdoar não é o mesmo que fingir que nada aconteceu, deixar de reconhecer que houve um erro, que há consequências para esse erro e que elas devem ser implementadas. Mas a energia do perdão é como uma limpeza, que possibilita um recomeço em um nível superior. Os erros são excelentes professores. E o aprendizado é sempre facilitado quando se tem fé nos alunos.
Perseverar no desejo de uma Humanidade melhor, na crença na possibilidade de sentir, praticar e difundir, cada vez mais, um amor como o que Paulo sugere, com determinação e engajamento, é essencial na busca de uma vida pessoal e coletiva mais justa, solidária e feliz.
Por maior que seja o desafio.
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