Escalar
o precipício.
Retornar
por retas curvas
ao indolente
ardor
de madrugadas
turvas.
Ouvir
o doce pulsar
das mentiras brancas
e esvair
o trêmulo soar
das horas infindas.
Abrir a garganta
ao céu
e engasgar-se
com a luminosidade
dos ventos.
Sentar-se
num intervalo
e sentir o tempo
roçar
eriçando os pelos
num desabrochar
de permanência
esquiva.
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