Transpondo ermidas,
demoro-me em brasas,
inopinados estalos
fermentando pele
e gretando poros.
Escarvo as fissuras
com tinta rubra,
de joelhos desvestidos
arrasto a dobra
no canto dos olhos.
Sugo da flébil chama
o branco nas veias
e o ocre que no horizonte
destoa do vil.
2 comentários:
Labareda extasiante.Mt bom!
A água também me inspira a escrever. Eu tenho um petshop on-line e eu trabalho em casa e sempre que chove eu me escrevo, a chuva me inspira.
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