Meu filho fez anos ontem. Ele me contou o seu pedido ao apagar as pequenas chamas, embora eu alegasse que não deveria. “Eu desejei que você volte feliz”.
Eu havia dito que só voltaria feliz se deixasse todas as crianças bem nutridas. Não era para ele ter ouvido, ele que é da idade da inocência, de um lugar e circunstância que a preservam, ele que precisou me perguntar o que é bem nutrido e se espantou que alguém pudesse não ser.
Depois de me revelar seu desejo, me deu um sorriso, que guardei como a peça mais preciosa da minha bagagem.
Um comentário:
Oxala não só crianças como o pequeno do conto se preocupassem com a nutrição alheia. É triste como a preocupação com o próximo não faz parte do instinto humano, em geral.
Abraço!
Luis Fernando
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