Não adianta chorar
as vísceras
de um destino torto,
esparramadas
pelo vidro translúcido
que se desfaz, rugoso
e paciente,
em umidade opaca.
Mais vale
limpar,
separando o sangue
para escrever,
com outra
caligrafia,
letras
organizadas
em renovada
disposição.
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