Não abra
suas comportas
em coração algum.
Não afogue,
de ninguém,
alma ou corpo,
no envoltório impróprio
dos seus irrefletidos
arroubos.
Os seus rios,
com correntes incontidas,
ameaçam afundar-te
na mesma medida
de suas caudalosas
investidas.
Use,
ao contrário,
o movimento compassado
de suas águas livres
como energia precisa,
renovando seguro
a vitalidade hospitaleira
do seu justo lugar.
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