Um dique caudaloso
se ergue disfarçado
entre as noites.
Sangro tijolos a derreter
num baluarte sem trégua,
trinco furos transviado
tateando por estrias.
Acumulo goteiras,
faço-me trovões,
não me escondo
da cheia que me espreita
enquanto sondo.
2 comentários:
Achei belo, mui belo - é só o que posso dizer sobre esses versos tão íntimos; mais seria invasão.
Grande abraço!
Valeu, André! Seu caderno é bem bacana!
Um abraço.
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