N'água e na pedra amor deixa gravados
seus hieróglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.

"Entre o ser e as coisas"
Carlos Drummond

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jogando palavras como pedrinhas no lago

Estrondo.
Vulcânico.
Água fria.
Lisonja ferida.
Almanaque de interrogações.
Bosque de certezas silvestres.
Alumínio recheado de sal.
Asas.
Iluminação num ataque de surpresa.
Tortas na mesa cheia.
Cílios no queixo molhado.
Lampejos de permanência.
Até cinco, até seis, até sete.
Cabeça furando onda num mergulho impávido.
Jacaré.
Sem beber água, nem respirar.
Soslaio.
Descanso.
Serenidade.

Luz

Nenhum comentário: