A verdade é um diamante impolido
de infinitas faces espelhadas.
Há que dar-lhe a volta
para traduzir sua totalidade evasiva
e seus reflexos glamorosos.
(cada giro, novas imagens)
Tradutores se diferenciam;
algo se perde.
Não há como penetrar o diamante
sem o quebrar
ou abarcar a simultaneidade
de seu volátil deslumbramento.
. Tributo ao depoimento de José Saramago no filme Janela da Alma.
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