Eu vejo acolhimento e hospitalidade.
Eu vejo compartilhamento e distribuição.
Eu vejo cordialidade genuína.
Eu vejo o estabelecimento da paz.
Eu vejo justiça e restituição.
Eu vejo o bem na liderança.
Eu vejo a fraternidade universal.
Eu alcanço,
dentre a miríade dos fatos,
a luz que teimosamente
se intromete no breu.
Não fujo da floresta incendiada;
tento ser como o beija-flor
de Wangari Maathai,
vivendo a esperança como quem,
num vai e vem, busca as gotas no rio
e as deixa pingar nas folhas crestadas.
N'água e na pedra amor deixa gravados
seus hieróglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.
"Entre o ser e as coisas"
Carlos Drummond
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Citação: Divaldo Franco / Manoel Philomeno de Miranda
"Quando a verdadeira solidariedade viger entre as criaturas humanas e todas se recordarem de que o bem-estar de um membro redunda na alegria de todos, mudar-se-ão os quadros do sofrimento, em razão do auxílio recíproco que predominará, vencendo o egoísmo e as paixões primárias responsáveis pelos desastres morais e espirituais que assolam a terra."
Amanhecer de uma nova era
Divaldo Franco / Manoel Philomeno de Miranda
(Capítulo 12, páginas 152-153)
Amanhecer de uma nova era
Divaldo Franco / Manoel Philomeno de Miranda
(Capítulo 12, páginas 152-153)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Tradução
A verdade é um diamante impolido
de infinitas faces espelhadas.
Há que dar-lhe a volta
para traduzir sua totalidade evasiva
e seus reflexos glamorosos.
(cada giro, novas imagens)
Tradutores se diferenciam;
algo se perde.
Não há como penetrar o diamante
sem o quebrar
ou abarcar a simultaneidade
de seu volátil deslumbramento.
. Tributo ao depoimento de José Saramago no filme Janela da Alma.
de infinitas faces espelhadas.
Há que dar-lhe a volta
para traduzir sua totalidade evasiva
e seus reflexos glamorosos.
(cada giro, novas imagens)
Tradutores se diferenciam;
algo se perde.
Não há como penetrar o diamante
sem o quebrar
ou abarcar a simultaneidade
de seu volátil deslumbramento.
. Tributo ao depoimento de José Saramago no filme Janela da Alma.
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