É montar
um elefante
embriagado
numa ponte
de madeira
pra ver
o mar
pelo menos
uma vez.
É roçar
vestígios
do papel
que desintegra
sossegado
na fogueira
querendo
tornar
cinzas
em solidez.
É pular
amarelinha
em números
de brasa
e viver
abrindo
os olhos
sem os fechar
ao espelho
mirando
a própria
nudez.
É contemplar-se
nas águas
e saber
que você
como sua imagem
se move
ao sabor
do tempo
e que seus olhos
brilham
desvelando
quando tudo
o que queria
era esconder.
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